sexta-feira, 20 de agosto de 2010

DECLARO MEU VOTO

Há mais de vinte anos, participo dos movimentos sociais no Rio de Janeiro. Durante os meus verdes anos na UFF, participei ativamente do movimento estudantil, lutando por uma educação gratuita e de qualidade, mas também por uma sociedade mais igualitária, justa, fraterna e solidária. Ao ingressar no magistério em 1993, esta continuou sendo a minha convicção com a qual tentei ser fiel e perseverante nas escolas em que trabalhei e na participação no movimento sindical dos profissionais da educação.


Durante todos estes anos, optei por construir o projeto político do Partido dos Trabalhadores ao qual sou filiada desde 1988. Apesar dos diversos problemas e limites dos governos petistas, considero que o PT ainda atende aos anseios de transformação da sociedade, e que há, no seu interior, valorosos militantes com os quais compartilho ideais de transformação da sociedade.

Por isso fico muito à vontade para compartilhar com vocês o nome do candidato para o qual venho fazendo campanha ativamente. Este é um companheiro com o qual divido lutas, sonhos e uma vida em comum. Militante do movimento estudantil nos anos oitenta – coordenador geral da AMES (secundarista), vice-presidente da UNIÃO ESTADUAL DOS ESTUDANTES (universitário), diretor do DCE da UFF – lutou pela volta da democracia ao Brasil, especialmente engajando-se na campanha pelas Diretas Já, e pelas bandeiras estudantis como o passe livre e a educação gratuita e pública.

Formado em História pela UFF, atua há vinte anos como professor nas redes privada e pública, e é diretor do SEPE (sindicato estadual dos profissionais da educação), lutando também pela universalização da educação pública em todos os níveis, pela garantia ao acesso, à permanência e à qualidade na educação. Nos últimos cinco anos, uma nova luta apresentou-se, como paciente renal crônico, diante das imensas dificuldades do sistema público e privado de saúde.

Nos últimos quinze anos compartilho também uma história conjunta, conformando formando uma feliz família que divide com ele os mesmos ideais. Com estes compromissos apresento-vos a candidatura do prof. Túlio a deputado estadual, pedindo o seu apoio e voto.

Izabel.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A educação como prioridade.

Professor Túlio é um reconhecido militante da luta socialista em nosso estado. Formado em História pela UFF – Universidade Federal Fluminense, trabalha nas redes de ensino estadual e municipal do Rio de Janeiro. Como sindicalista atua no SEPE, Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação e na CNTE, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, em ambas entidades exerce mandato sindical conquistado junto aos trabalhadores.  


Professor Túlio, nos anos 80 atuou na organização do movimento estudantil, contribuindo na formação de grêmios livres e na mobilização dos jovens, para as lutas pela garantia da meia-entrada em eventos culturais e do passe livre nos transportes para os estudantes. Dedicou-se  à luta pela redemocratização, onde participou ativamente do movimento Diretas Já, organizado para o retorno das eleições diretas e da plenitude democrática em nosso país.


Professor Túlio, em sua luta  em defesa dos interesses dos profissionais de educação, e dos servidores da Prefeitura do Rio e Janeiro, elegeu-se, e representou os servidores municipais, no Conselho de Administração do PREVI-RIO. Na rede estadual de ensino, também atuou nos movimentos pela garantia de uma escola democrática, pública, de qualidade e com boas condições salariais para professores e funcionários.


Professor Túlio, deseja que o Brasil continue a mudar. Os avanços alcançados no governo Lula, precisam prosseguir, para superar as enormes desigualdades do nosso país. Para aprofundar essas transformações, Professor Túlio deseja colaborar para  a eleição de Dilma Roussef a Presidente da República.  Professor Túlio, é candidato a Deputado Estadual pelo PT para defender a educação, como prioridade de investimento dos governos, pois sem educação o país não vai avançar e se desenvolver.









Caros Colegas,
 
Com as eleições se aproximando, tomo a liberdade de declarar para vocês o meu voto em
Marco Tulio Paolino - 13713.
 
Túlio é um amigo de longa data, com quem dividi minha trajetória no movimento estudantil. Na verdade, foi ele quem me captou para o movimento nos idos de 1988! Somos amigos desde então. Túlio foi militante do movimento estudantil nos anos oitenta – coordenador geral da AMES (secundarista), vice-presidente da UNIÃO ESTADUAL DOS ESTUDANTES (universitário), diretor do DCE da UFF, gestão da qual participamos juntos. Lutou pela volta da democracia ao Brasil, especialmente engajando-se na campanha pelas Diretas Já, e pelas bandeiras estudantis como o passe livre e a educação gratuita e pública.

Formado em História pela UFF, atua há vinte anos como professor nas redes privada e pública. É diretor do SEPE (sindicato estadual dos profissionais da educação), lutando também pela universalização da educação pública em todos os níveis, pela garantia ao acesso, à permanência e à qualidade na educação. Nos últimos cinco anos, uma nova luta apresentou-se, como paciente renal crônico, diante das imensas dificuldades do sistema público e privado de saúde.
 
Túlio é, acima de tudo,um homem íntegro. Ele é casado com minha grande amiga Izabel e pai de Tayná e Clara, minha linda afilhada. Mesmo diante de seu quadro de saúde atual, ele não deixou de sonhar, lutar e acreditar. Túlio é um guerreiro e, por tudo isso, tomo a liberdade de pedir a vocês que considerem o voto em Tulio nas eleições em 3 de outubro.

-- Professor Túlio 13713--
 
Um grande abraço
Patrícia C. Schmid

Prof Tulio 13713 e Prof Ivano na Assembleia da rede estadual do dia 14/08

domingo, 15 de agosto de 2010

Vergonha !!! Entrevista com Serra mostra bem de que lado está a  Rede Globo

Orgulho do passado de Dilma!!!!

O crescimento da campanha de DILMA PRESIDENTE expressa muito mais do que a imensa popularidade do governo Lula. Após vários anos de um selvagem neoliberalismo, expressa a consciência crescente de vários segmentos sociais - oprimidos e marginalizados do país, econômicos, sociais e culturais - de que este governo, apesar das suas grandes limitações, avaçou em direção a uma maior igualdade social. Expressa também a conciência de que a continuidade desta proposta possibilita um avanço ainda mais efetivo nos próximos anos.
A direita deste país também tem total consciência de tal possibilidade. Perplexa com o crescimento tão rápido de Dilma, a quem desde o início tentou desqualificar, e assustada com a possibilidade de uma vitória no 1º turno, sacou do seu "saquinho de maldades" (como diria um amigo meu), a velha receita  desesperada: a campanha que há alguns meses vem sendo veiculada na internet: o passado de Dilma Roussef na guerrilha. Estampando numa revista de grande ciruculação: "O passado de Dilma" tenta, assim, aterrorizar a sociedade brasileira e convencê-la de que a mesma implantará o terror e o autoritarismo no país.
Diante de tamanha afronta à capacidade de discernimento dos brasileiros, mas também àqueles homens e mulheres que durante a duríssima ditadura brasileira pagaram com as suas vidas por um ideal e por um sonho que era legítimo, muitas pessoas estão apresentando em suas redes sociais a campanha de orgulho do passado de Dilma.
Expresso aqui a mesma convicção. Orgulho-me de apoiar uma mulher lutadora, desde jovem, deste país. Ela não é uma tecnocrata. É uma militante que nos anos mais delicados do governo Lula, forneceu a firmeza de caráter e de postura da qual o governo precisava. Não há do que se envergonhar.
Ela é um exemplo de que ainda é possível sonhar, de que a luta não é apenas um delírio juvenil: Aqueles garotos e garotas que "queriam mudar o mundo" não tiveram somente como destino frequentar as festas do "grand monde". Muitos deles,  jovens como ela, como eu e como você ainda lutam pela utopia de transformação da nossa sociedade, mais igualitária, justa, fraterna e solidária.
Prof. Túlio.





Professor Tulio comenta a situação do Bateau Mouche


Bateau Mouche: 22 anos de injustiça

Passados quase 22 anos do dia do acidente, o Bateau Mouche se transformou no maior símbolo da falta de eficiência e da morosidade do Poder Judiciário no Brasil. Até hoje, pouquíssimas famílias receberam indenização. Os três sócios da Bateau Mouche Rio Turismo fugiram do Brasil em 1994 e vivem na Europa.
Túlio Paolino
Há poucos dias, a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro anunciou a decisão de aumentar de R$ 50 mil para R$ 220 mil o valor da indenização por danos morais a ser paga a duas sobreviventes do naufrágio do barco Bateau Mouche IV, famoso acidente que, em 1988, manchou a noite de Ano-Novo no Rio de Janeiro e no Brasil e provocou a morte de 55 pessoas. Uma decisão, ainda em primeira instância, havia condenado os sócios da empresa Bateau Mouche Rio Turismo a pagar R$ 50 mil às duas sobreviventes, mas os desembargadores do TJ decidiram por unanimidade aumentar a quantia para R$ 220 mil, alegando que “o valor arbitrado é por demais exíguo diante das circunstâncias pessoais e da gravidade do dano”.

Eu perdi meu amado pai, Emilio Paolino, no naufrágio do Bateau Mouche e posso afirmar que não existe preço que pague a imensa dor, as saudades e o trauma causado em uma família inteira. Assim sendo, não vou me ater aqui a valores de indenizações, mas sim manifestar minha perplexidade face à incrível demora com que a Justiça brasileira trata esse caso e o imenso desrespeito que isso representa para os sobreviventes, para as famílias das vítimas e para a sociedade brasileira. Passados quase 22 anos do dia do acidente, o Bateau Mouche se transformou no maior símbolo da falta de eficiência e da morosidade do Poder Judiciário no Brasil.

Até hoje, pouquíssimas famílias receberam indenização. Ainda mais grave é o fato de que os três sócios da Bateau Mouche Rio Turismo - Faustino Puertas Vidal, Álvaro Pereira da Costa e Avelino Fernandez Rivera - fugiram do Brasil em 1994 e gozam na Europa da vida que o muito dinheiro que possuem lhes permite gozar. Talvez nem se lembrem mais da embarcação que, por mera ganância, lotaram muito acima de sua capacidade numa noite de reveillon. O Bateau Mouche adernou na orla de Copacabana, enquanto os fogos de artifício pipocavam nos céus do Rio.

Além da responsabilidade pelo naufrágio, Vidal, Costa e Rivera foram acusados de sonegação fiscal, falsificação e formação de quadrilha. A ligação do trio com a máfia espanhola também se tornou evidente com o decorrer das investigações, mas eles permanecem impunes. Aliás, é preciso deixar claro que os empresários fugiram do Brasil por conta do crime de sonegação fiscal. Se dependesse somente do crime do Bateau Mouche, quem sabe talvez estivessem ainda por aqui freqüentando festas e colunas sociais.

Além de símbolo da impunidade, o Bateau Mouche representa também a avidez da busca pelo lucro a todo custo que não se responsabiliza e nem se preocupa com a vida das pessoas. O tempo passou, mas a dor e a ausência ficaram e o clamor por justiça permanece nas vozes embargadas dos parentes das vítimas.

Eu participei de diversas mobilizações que exigiam justiça e punição para os responsáveis. A morosidade da Justiça brasileira e o inexorável passar do tempo, no entanto, acabaram por enfraquecer o poder de articulação e mobilização dos familiares das vítimas. Logo após a tragédia, quando a mídia ainda dava muito destaque ao caso, chegamos a formar uma associação de defesa da cidadania chamada Bateau Mouche Nunca Mais, mas o movimento enfraqueceu e muita gente acabou se desiludindo.

Muitas famílias passaram a investir seus esforços separadamente nas ações por indenizações, como forma de ao menos punir os responsáveis pela tragédia onde, ao que parece, mais lhes dói: no bolso e no patrimônio material. Para muitos, a sensação é de acerto de contas, pois, como já disse, o valor da perda não pode ser calculado em cifras ou números.


Avançar
Quando perdi meu pai no Bateau Mouche eu já era militante do PT e da CUT, onde permaneço até hoje. Sem nunca ter exercido cargo no governo, venho desde 2003 acompanhando de perto e ajudando, com minha militância sindical, essa experiência ímpar que está sendo o governo Lula. Tivemos muitos acertos, alguns erros, mas é certo que há muito espaço para o Brasil avançar. Um desses espaços, sem dúvida, é a modernização e revitalização de nosso Judiciário.

O Brasil mudou, está mudando, e a sociedade precisa exigir uma Justiça mais justa. Podemos continuar avançando no sentido de uma reforma do Judiciário que dê mais agilidade aos processos e acabe com a impunidade em nosso país. Que o emblemático caso do Bateau Mouche sirva como alerta e bandeira para aqueles que anseiam pelo aprofundamento das mudanças!

Como filho, me sinto impotente e frustrado ao ver os responsáveis pela morte do meu pai ainda impunes. Confesso que acreditava que a Justiça iria punir de forma exemplar os responsáveis pelo naufrágio, e o fato de, passadas mais de duas décadas, não termos nenhum deles preso ou punido é desmoralizante para a Justiça brasileira.

Exigimos justiça mesmo que tardia, e uma das formas de reparar parte da tragédia do Bateau Mouche é indenizar os parentes das vítimas, pois a maioria até hoje tem sua vida modificada e desestruturada por uma ferida que permanece aberta e sangra sem cessar. Não vamos sossegar até que a justiça seja feita.

Professor de História e diretor do SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro)