domingo, 8 de agosto de 2010

Comentário do professor Tulio sobre certas alianças

No Rio, candidatos sofrem com o repúdio de 'aliados'
Por: Maurício Thuswohl, especial para a Rede Brasil Atual
Publicado em 06/08/2010, 12:20
PT x PMDB
No outro lado da trincheira eleitoral, na aliança liderada por PMDB e PT, o cenário se repete. O caso mais notório também acontece no Senado, onde petistas repudiam a candidatura do presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, enquanto peemedebistas, sobretudo os do interior do Estado, fazem de tudo para esconder o ex-prefeito de Nova Iguaçu e candidato do PT ao Senado, Lindberg Farias.
Alguns candidatos petistas, como o deputado estadual Alessandro Molon, que agora tenta vaga na Câmara em Brasília, preferem omitir também o próprio Sérgio Cabral a afrontar sua base eleitoral e sua trajetória política: "Ao longo do mandato, denunciei uma série de irregularidades do governo Cabral, assim como me opus à atuação do presidente da Alerj. Como vou, agora, pedir votos para essas pessoas?", indaga Molon, que em seu material de campanha traz apenas os nomes de Dilma e de Lindberg.
O mesmo acontece com o dirigente sindical Professor Túlio, que é candidato a deputado estadual pelo PT: "Eu não tenho como apoiar, eu não posso apoiar Sérgio Cabral e Picciani, pois a minha categoria, os professores e funcionários de escola, realizou várias manifestações e greves contra esse governo que em nenhum momento se dispôs a valorizar os profissionais da educação e nunca defendeu uma educação de qualidade, como o sindicato defende", afirma.
Para embaralhar ainda mais as cartas eleitorais no Rio de Janeiro, Fernando Gabeira afirmou no fim de julho que conta com o apoio de petistas: "Há pessoas no PT que jamais votariam no Cabral e estão fazendo a minha campanha", garante, dizendo não citar nomes "para evitar retaliações". A afirmação é contestada, ma non troppo, pelo candidato ao Senado Lindberg Farias: "O PT do Rio respeita Gabeira e não vai, nunca, hostilizar o Gabeira. Mas, o partido está fechado com o PMDB em torno das candidaturas de Dilma e Cabral, além da minha própria para o Senado", disse Lindberg, esquecendo de mencionar o "colega" de chapa Jorge Picciani.

Nenhum comentário: